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Atenção: Está pagina tem como finalidade informar as características e parâmetros de cultivo de cada espécie disponível em nosso site. As características de cada genética podem variar sua cor, tamanho e formato de acordo com o substrato, técnica e condições do cultivo.
Nome científico: Hericium erinaceus
Nome popular: Cogumelo Juba de Leão, Cogumelo pompom ou Yamabushitake
Origem: América do Norte, da Europa e da Ásia
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Rara
Grau de dificuldade: Moderado
Tamanho: Médio
Taxa de crescimento: Médio
Temperatura de colonização: 22-28°C
Temperatura de frutificação: 14-25°C
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelo de arroz ou de trigo.
Rendimento: Médio
História: É um cogumelo cultivado em todo mundo. Tem sido utilizado há milênios como um alimento medicinal, na medicina tradicional chinesa e outras práticas médicas ancestrais. Devido à presença de polissacarídeos únicos e outros nutrientes, o cogumelo nutritivo tem um vasto número de benefícios para a saúde. É o único cogumelo nootrópico conhecido. Os dois benefícios mais conhecidos associados ao seu consumo são a capacidade potencial de prevenir ou proteger a propagação das doenças neurodegenerativas e do câncer. Também pode ajudar a melhorar a saúde cardíaca, proteger de problemas inflamatórios digestivos, reduzir a inflamação, aliviar o estresse oxidativo, melhorar a saúde mental, aumentar a imunidade e prevenir a diabetes. Vem ganhando destaque em sua popularidade devido a estudos realizados por diversas instituições em todo mundo.
Cultivo: É um cogumelo para quem já tem certa experiência de cultivo. É sensível cultivar esta espécie com grandes oscilações de temperatura, principalmente em regiões quentes. Prefere climas frios e amenos, desenvolve bem até 20ºC. Seu crescimento é lento, mas é compensando por frutos muito densos e suculentos.
Informações extras: Reduz os sintomas de perda de memória e previne os danos neuronais, como doenças neurodegenerativas Parkinson e Alzheimer, doenças cognitivas, demências. Alivia sintomas leves de Depressão e Ansiedade. Auxilia na Recuperação de Lesões no Sistema Nervoso. Ajuda na proteção contra doenças no trato Digestivo. Auxilia no controle do açúcar no sangue e reduz seus efeitos colaterais. Ajudar no combate ao Câncer. Reduz a Inflamação e o Estresse Oxidativo. Contêm compostos anti-inflamatórios e antioxidantes poderosos que podem ajudar a reduzir o impacto das doenças autoimunes. Melhora o Sistema Imunológico.
Usos culinários: É um cogumelo recém inserido no Brasil, ainda com poucos cultivadores conhecidos. Na Ásia, o Lion’s Mane é um cogumelo popular para usar na culinária, valorizado por sua textura e sabor firmes e carnudos, que tem sido descrito como ligeiramente semelhante a frutos do mar, evocando notas de sabor de camarão e lagosta.
Este cogumelo possui sabor único, muito apreciado, podendo surpreender entusiastas da gastronomia.
Nome científico: Ganoderma lucidum
Nome popular: Reishii, Lhinguizhi
Origem: Ásia
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Semi rara
Grau de dificuldade: Fácil
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Ultra lento
Temperatura de colonização: 22-28°C
Temperatura de frutificação: 20-30°C
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelos de trigo ou de arroz.
Rendimento: Médio
História: Também conhecido popularmente como cogumelo da imortalidade ou cogumelo do imperador. Nativo da Ásia e com subvariedades presentes em todo mundo, este cogumelo é considerado como a "erva" mais importante na Medicina Tradicional Chinesa. Há registro de seu uso por mais de 2.000 anos nos países asiáticos. Por isso tem sido amplamente pesquisado, com muitas substâncias identificadas e testadas. Ganoderma lucidum é um cogumelo lenhoso, com alto teor de lignina, por isso não é apropriado para culinária convencional. Ganoderma lucidum é rico em polissacarídeos, destacando-se as beta-glucanas, contendo também triterpenos e outras substâncias de grande interesse farmacológico. A melhor forma é utilizar o cogumelo como um todo, tanto em forma de chá, como em cápsulas, tabletes, xaropes, extrato líquido ou pó. Pois é o conjunto de substâncias que dá o equilíbrio e o faz tão especial, sendo considerado um milagre da natureza.
Existe muitas linhagens deste cogumelo no Brasil, o que coloca em dúvida a legitimidade de muitas delas. Nossa linhagem foi obtida através de importação de um laboratório muito respeitado pela produção do Reishi.
Cultivo: É um cogumelo de fácil cultivo. Sua colonização é rápida, porem seu desenvolvimento pode levar até 4 meses. Após a colonização, o bloco deve ser mantido lacrado para o desenvolvimento dos frutos no primeiro estágio(leva cerca de dois meses) até que corram pela parede do saco de cultivo. No segundo estágio o cultivador abre a bag e leva para a estufa de frutificação, aumentando a oxigenação e forçando os frutos a desenvolver em formato de rim.
A colheita deste cogumelo demora entre 45 e 90 dias ou mais, dependendo do estilo de cultivo e indução de crescimento feita pelo cultivador.
Para colher, corte os cogumelos rente ao substrato utilizando uma tesoura. Após a colheita, hidrate o micélio com água potável.
Os micélio pode produzir até 3 levas de cogumelos, variando seu rendimento de colheita para colheita.
Informações extras: O autor do site http://www.reishi.com/ indica o uso do cogumelo Ganoderma ou Reishi, para uso diário, pois não apresenta risco de toxicidade, não causa efeitos colaterais e é um potente imunomodulador, "ajustando" o sistema imunológico, levando ao equilíbrio para previnir infecções e instalação de células estranhas ao organismo.
Estudos realizados a partir do Ganoderma lucidum pelos pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e EMBRAPA de Brasília, mostram o grande interesse em procurar compostos biologicamente ativos nesse cogumelo.
Pesquisadores em Israel comprovam a eficácia de Ganoderma em tratamento de câncer de próstata. Leia mais sobre esse assunto na página Articles do site acima.
De acordo com o John K. Chen e Tina T. Chen, no livro Chinese Medical Herbology and Pharmacology, disponível no site http://www.aompress.com, entre os efeitos farmacológicos de Ganoderma pode-se mencionar a atividade antineoplásica, devido à melhora do sistema imunológico, incluindo o aumento de monócitos, macrófagos e linfócitos T. Em adição, há também o aumento de citocina, interleucina, fator de necrose tumoral e interferon.
O efeito cardiovascular se dá devido ao aumento da contratilidade cardíaca, controlando a pressão arterial e aumentando a resistência à hypoxia no músculo cardíaco, ou seja, melhorando a oxigenação das células.
A atividade antibiótica ocorre em largo espectro, inibindo o crescimento de E. coli, B. dysenteriae, Pseudomonas spp., Pneumococci, Streptococci (Tipo A), Staphylococci, entre outras.
Além disso, Ganoderma apresenta atividade hepatoprotetora, antidiabética, expectorante, antitussivo, sedativa, analgésica e antiasmática. A atividade hepatoprotetora também o faz eficaz durante tratamento de quimioterapia, aliviando os sintomas colaterais e protegendo o fígado.
O autor também destaca a atividade de Ganoderma para doenças do fígado, como hepatite crônica, hepatite infecciosa, cirrose, uma vez que suas atividades protegem e regeneram o fígado.
Para problemas de pele é indicado para dermatoses, escleroderme, alopecia, entre outros problemas.
Também é indicado para tratamento de lupus eritematoso e outras doenças auto-imune, como artrite reumatóide, uma vez que tem atividade imunomoduladora e antiinflamatória.
Pesquisas realizadas, empregando Ganoderma como coadjuvante no tratamento de pacientes com AIDS, mostram a significativa melhora, incluindo o aumento de resistência à infecções secundárias e ganho de peso em pessoas já bem debilitadas.
Nome científico: Pleurotus djamor
Nome popular: Cogumelo salmão, shimeji rosa ou hiratake salmão
Origem: Nativo da América do Sul, Ásia e Oceania
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Fácil
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 24-30°C
Temperatura de Frutificação: 16-28°C
Rendimento: Alto
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: O cogumelo Pleurotus djamor é um cogumelo conhecido por sua bela coloração de tom rosado/salmão, além de ser uma variedade de alto rendimento, tolerância a altas temperaturas e agressividade do micélio. Essa espécie pode atingir 38% de proteína em cogumelos desidratados. Praticamente encontrado em todo o mundo, este cogumelo é facilmente domesticado.
Cultivo: É um cogumelo excelente para iniciantes, super resistente e agressivo. Pode ser cultivado durante todo o ano devido a sua tolerância a oscilação de temperatura.
Informações extras: É pouco cultivado comercialmente pois perde sua coloração em poucos dias de armazenamento. Muito comum em árvores em decomposição na região da Mata Atlântica. Seus esporos são rosados assim como seus frutos.
Usos culinários: Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados, grelhados ou salteados. Perde a tonalidade de rosa durante o seu cozimento. Este cogumelo libera um odor característico quando está sendo preparado, semelhante a frutos do mar.
Nome científico: Pleurotus ostreatus(pérola)
Nome popular: Shimeji branco ou cogumelo ostra
Origem: Matas tropicais em todo mundo
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Fácil
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 24-30°C
Temperatura de Frutificação: 12-26°C
Rendimento: Alto
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: Existem muitas variedades de Pleurotus ostreatus conhecidas. Dentre elas, Shimeji branco(clima frio), shimeji branco(pérola/clima quente), shimeji cinza, shimeji preto. Existe uma certa confusão entre as variedades desta espécie, pois elas mudam sua coloração de acordo com a temperatura de cultivo, o que acaba dificultando sua identificação. Rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 18.7% de proteínas, com onze aminoácidos. Tem também princípios medicinais já relatados na literatura científica, incluindo as beta-glucanas em quantidade similar à encontrada em Agaricus blazei (polissacarídeos são comuns a todos os cogumelos pois fazem parte da parede das hifas) e compostos de baixo peso molecular, tais como a lovastatina (anticolesterolêmico e auxiliar em terapias de cardiopatias) e inúmeros compostos hidrossolúveis polares, de média polaridade e apolares, incluindo os derivados do ergosterol.
Cultivo: É um cogumelo excelente para iniciantes, super resistente e agressivo. Suas variedades podem ser cultivadas durante todo o ano, com exceção as variedades de clima frio(como por exemplo, o shimeji preto).
Informações extras: Pleurotus ostreatus é uma das variedades de cogumelos alimentícias mais produzidas no Brasil e no mundo. Introduzido no país através da culinária oriental, este cogumelo tem como destaque sua adaptação ao clima, produtividade e agressividade do micélio. Muito comum em árvores em decomposição na região da Mata Atlântica.
Usos culinários: Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados, grelhados ou salteados. Com seu cheiro adocicado característico, é muito apreciado pelo seu sabor.
Nome científico: Pleurotus ostreatus(shimofuri)
Nome popular: Shimofuri ou Shimeji Premium
Origem: Nativo da América do norte e Europa
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Semi raro
Grau de dificuldade: Moderado
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 24-30°C
Temperatura de Frutificação: 10-14°C
Rendimento: Médio
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: Esta linhagem de Pleurotus ostreatus se destaca pela belíssima coloração(escura) e textura única. Esta linhagem lembra muito a variedade Pleurotus eryngii.
Cultivo: É um cogumelo para cultivadores com certa experiência de cultivo e com estufa controlada, pois só produz em baixa temperatura.
Informações extras: Muito cultivado em regiões frias, é um cogumelo extremamente suculento.
Usos culinários: Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados, grelhados ou salteados.
Nome científico: Pleurotus columbinus
Nome popular: Shimeji cinza ou cogumelo ostra azul
Origem: Matas tropicais em todo mundo
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Fácil
Tamanho: Médio
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 24-28°C
Temperatura de Frutificação: 12-18°C
Rendimento: Alto
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: Assim como P. ostreatus, existe uma certa confusão entre as variedades desta espécie. Alguns a conhecem como "P. ostreatus var columbinus" devido sua similaridade ao shimeji branco, mas não se sabe ao certo sua decendencia ou linhagem.
Cultivo: É um cogumelo excelente para iniciantes, super resistente e agressivo. Semelhante ao Pleurotus ostreatus, com ótimo desenvolvimento em temperaturas baixas. Inicia sua produção com tom azulado e perde a característica ao longo de seu desenvolvimento.
Informações extras: Pleurotus columbinus é uma das variedades de cogumelos alimentícias mais produzidas no Brasil. Sua forma em cachos com muitos frutos aglomerados, densos e suculentos.
Usos culinários: Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados, grelhados ou salteados. Com seu cheiro adocicado característico, é muito apreciado pelo seu sabor.
Nome científico: Pleurotus citrinopileatus
Nome popular: Shimeji amarelo, shimeji dourado ou cogumelo ostra amarelo
Origem: Ásia e Ocêania
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Médio
Tamanho: Médio
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 26-30°C
Temperatura de frutificação: 22-28°C
Rendimento: Médio
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: O cogumelo Pleurotus citrinopileatus tem coloração amarela/dourada, que pode variar de acordo com a intensidade de luz recebida. Este cogumelo auxilia no tratamento de enfisema pulmonar.
Cultivo: É um cogumelo para quem já tem alguma experiência de cultivo. Pode ser um pouco sensível cultivar esta espécie com grandes oscilações de temperatura. Prefere climas quentes. Seu rendimento é um dos menores do gênero Pleurotus, por isso não é tão comum em prateleiras de vendas de cogumelos. Costuma produzir safras rápidas, porém pouco abundantes.
Informações extras: Cresce em forma de cachos com muitos frutos aglomerados.
Usos culinários: Tem uma leve diferença no sabor, comparando com outras variedades de Pleurotus. Levemente amendoado, parecido com peixe. É um dos cogumelos mais consistentes do gênero, por isso deve ser cozido por mais tempo. Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados ou salteados . Perde a tonalidade de amarela durante alguns minutos de cozimento.
Nome científico: Pleurotus pulmonarius
Nome popular: Shimeji marrom ou hiratake marrom
Origem: América do Norte e Europa
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Fácil
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 22-30°C
Temperatura de frutificação: 16-24°C
Rendimento: Alto
Substrato(s): Podem ser cultivados em grãos(arroz, trigo, centeio, malte, sorgo, etc...)gramíneas, serragem, bagaço de cana, lascas de madeira, palhas, feno, sabugo de milho, resíduos de café e folhagem de bananeira preferencialmente enriquecidos com farelo de trigo ou de arroz.
História: O cogumelo Pleurotus pulmonarius tem coloração marrom, que pode variar de acordo com a cepa cultivada e a intensidade de luz recebida. Esta espécie parece ter sido difundida no Brasil com diferentes nomes. Alguns cultivadores dizem que este se trata de um "Lentinus sajor-caju" ou "Pleurotus sajor-caju", porém estes nomes estão incorretos perante a literatura cientÍfica. Tudo indica que esta é uma variedade de Pleurotus norte americana, de regiões com temperatura amena.
Cultivo: Recomendada para iniciantes, essa variedade se destaca pelo seu rendimento e tamanho dos frutos. Prefere climas frios e amenos, desenvolve bem até 24ºC. Seu rendimento é um dos maiores do gênero Pleurotus. Costuma produzir safras rápidas, em um pequenos intervalos.
Informações extras: Cresce em forma de cachos com poucos frutos, densos e suculentos.
Usos culinários: Com seu cheiro adocicado, este cogumelo é muito utilizado no preparo de carnes, suinos, peixes e cordeiros. Tambem pode ser preparados refogados, salteados, grelhados, em caldos ou sopas.
Nome científico: Pleurotus eryngii
Nome popular: Eringui, shimeji rei, cogumelo do cardo ou cardoncelo
Origem: Regiões mediterrânicas da Europa, Médio Oriente e Norte de África
Multiplicação: Tecido(clonagem)
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Moderado
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 22-30°C
Temperatura de frutificação: 12-18°C
Rendimento: Alto
Substrato(s): Preferencialmente em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelo de arroz ou de trigo.
História: É, sem duvidas, o cogumelo mais saboroso entre os cogumelos do gênero Pleurotus. Cogumelo exigente em parâmetros de temperatura e umidade. Recomenda-se um estudo prévio para produção, devido sua delicadeza e má formação em estufas inadequadas.
Cultivo: É um cogumelo para quem já tem certa experiência de cultivo. É sensível cultivar esta espécie com grandes oscilações de temperatura, principalmente em regiões quentes. Prefere climas frios e amenos, desenvolve bem até 18ºC. É exigente em umidade e temperatura, o que dificulta seu cultivo. Seu crescimento rápido e uma unica colônia pode produzir várias safras por mêses.
Informações extras: Seus frutos quando bem nutridos e sob boas condições ficam gigantes. Muito densos e suculentos.
Usos culinários: A consistência macia é tão suave quanto a sua cor acinzentada e permite que se aproveite tanto o chapéu como a base para salteá-lo com manteiga e saquê culinário ou ainda combiná-lo com legumes ou fatia finas de carne.
Nome científico: Pholiota adiposa
Nome popular: Chestnut Mushroom(Cogumelo da castanha)
Origem: Europa
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Rara
Grau de dificuldade: Moderado
Tamanho: Pequeno
Taxa de crescimento: Médio
Temperatura de colonização: 22-28°C
Temperatura de frutificação: 12-18°C
Rendimento: Baixo
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelo de arroz ou de trigo.
História: Popularmente conhecido no Japão como Numerisugitake, é um cogumelo de alto valor gastronômico na culinária oriental. Também é cultivado na Ásia, Europa e América do Norte. Este cogumelo é um primo do Nameko (Pholiota nameko). Forma densos conjuntos de belos cogumelos branqueados/alaranjados escuros com chapéu aveludado, sem a camada viscosa do Nameko.
Cultivo: É um cogumelo para quem já tem certa experiência de cultivo. É sensível cultivar esta espécie com grandes oscilações de temperatura, principalmente em regiões quentes. Prefere climas frios e amenos, desenvolve bem até 20ºC. Seu crescimento é muito lento nos primeiros dias, podendo demorar até 2 semanas para atingir a maturidade.
Informações extras: Cresce em forma de cachos com muitos frutos, densos e suculentos. Seu consumo está associado ao aumento de respostas autoimune, proteção de doenças cardiovasculares entre outros.
Usos culinários: Deve ser consumindo ainda jovem, pois quando adulto aumenta sua textura. Pode ser consumidos refogados com legumes ou salteados, em caldos ou sopas. Sua textura é única, como uma castanha muito delicada e suave. Muito apreciado na alta gastronomia. Pouco difundido no Brasil.
Nome científico: Lentinula edodes
Nome popular: Shiitake
Origem: Leste da Ásia
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Comum
Grau de dificuldade: Médio
Tamanho: Grande
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 22-28°C
Temperatura de frutificação: 12-24°C
Rendimento: Médio
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelos ou em toras de eucalipto tratado.
História: Shiitake está incorporado há muito tempo nos hábitos alimentares dos povos asiáticos. Recentemente, foi introduzido para produção e consumo nos países ocidentais. É o cogumelo mais consumido no mundo devido a quantidade de benefícios ligados ao consumo e o sabor agradável.
Cultivo: É um cogumelo para quem já tem certa experiência de cultivo. Sua colonização é rápida, porem a maturação dos blocos pode levar até 5 meses. Quando maduro, os blocos ficam completamente tomados por uma película marrom. Para induzir os blocos e as toras a frutificar, deve se realizar um choque térmico e um choque mecânico. Dependendo da linhagem, prefere climas frios e amenos.
Informações extras: Shiitake é rico em proteínas, polissacarídeos, terpenoides, esteróis e lipídios, alguns dos quais têm efeitos estimulantes do sistema imunológico, redutores do colesterol e anticâncer. Outros benefícios deste cogumelo são: Combate a obesidade, aumenta saúde cardiovascular, aumenta saúde cerebral e da pele.
Usos culinários: Alguns cultivadores dizem que os cogumelos Shiitake tem o sabor mais acentuado quando são produzidos em blocos. Este cogumelo possui alto valor gastronômico devido a seus toques amadeirados e sabor característico. Pode ser consumindo salteado na manteiga ou em caldos/sopas.
Nome científico: Trametes versicolor
Nome popular: Cogumelo cauda de peru, rabo de peru, turkey tail
Origem: Nativo da América do Norte e Europa
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Semi raro
Grau de dificuldade: Dificil
Tamanho: Médio
Taxa de crescimento: Muito lento
Temperatura de colonização: 24-30°C
Temperatura de Frutificação: 16-24°C
Rendimento: Baixo
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecido com farelo.
História: O cogumelo Trametes versicolor é um cogumelo conhecido que vem sendo estudado no tratamento de vários tipos de câncer. Estudos recentes apontam que está variedade pode combater células cancerígenas de diversos tipos de câncer, revertendo o quadro clinico do paciente em poucos meses. Suas propriedades também estão ligadas ao aumento da resposta auto imune. É um dos cogumelos mais estudados atualmente.
Cultivo: É um cogumelo para cultivadores com certa experiência no cultivo.
Informações extras: Seu cultivo ainda é pouco difundido e existem poucas linhagens de boa produção.
Usos medicinais: Geralmente é desidratado para utiliza-lo como extrato ou em cápsulas.
Nome científico: Panellus stipcus
Nome popular: Cogumelo bioluminescente
Origem: Florestas mistas em todo mundo.
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Semi raro
Grau de dificuldade: Moderado
Tamanho: Pequeno
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 20-30°C
Temperatura de Frutificação: 15-22°C
Rendimento: Baixo
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecido com farelo.
História: O cogumelo Panellus stipcus é um cogumelo conhecido por ser um dos poucos cogumelos bioluminescentes de fácil cultivo. Ao contrário do que muitos pensam, sua bioluminescência não pode ser observada a olho nu.
Cultivo: É um cogumelo para cultivadores com experiência.
Informações extras: Sem informações
Nome científico: Grifola Frondosa
Nome popular: Maitake
Origem: Nativo da América do Norte
Multiplicação: Tecido(clonagem) e esporos
Classificação de popularidade: Semi raro
Grau de dificuldade: Difícil
Tamanho: Médio
Taxa de crescimento: Rápido
Temperatura de colonização: 22-26°C
Temperatura de Frutificação: 10-18°C
Rendimento: Médio
Substrato(s): Podem ser cultivados em blocos de pó de serragem enriquecidos com farelo.
História: O cogumelo Grifola frondosa é um cogumelo conhecido por inúmeras propriedades medicinais e grande quantidade de vitaminas, principalmente B1, B2, C e D. Essa espécie produz cerca de 27% de proteína.
Cultivo: É um cogumelo para cultivadores com experiência e com estufa totalmente controlada. Só produz em temperaturas inferiores a 18ºC.
Informações extras: É pouco cultivado no Brasil pois seu custo de produção é elevado, devido a necessidade de climatização.
Usos culinários: Pode ser usado em caldos de legumes, sopas orientais, refogados, empanados, grelhados ou salteados. Perde a tonalidade de rosa durante o seu cozimento. Este cogumelo libera um odor característico quando está sendo preparado, semelhante a frutos do mar.